Era grande demais para sufocar dentro de si.
Começou pelas pontas dos dedos e foi subindo-lhe o braço,
passou pela garganta arrebentando-se em forma de grito,
subiu a cabeça revoltando os cabelos escarlate,apertando-lhe os olhos,
tampando os ouvidos.numa velocidade descomunal despencou...
roubando todo o ar dos pulmões,atravessando o estomago, congelando-o, afrouxando as pernas, tornou-se leve como uma pluma.
Parecia dançar sobre as nuvens de algodão a música muda que era só dela. uma descarga elétrica incontrolável,era como se o próprio fogo corresse em suas veias...devastando cada mísero pedaço de seu corpo.
Até onde será que vai a insanidade,quando toma conta de teu ser essa tal felicidade?